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“A pena de morte existe em 34 estados dos EUA. Atualmente, apenas 16 estados realizam de fato execuções. As execuções são por injeção letal. Como alemão, vindo de um contexto histórico diferente e por ser um hóspede nos Estados Unidos, eu respeitosamente discordo d a prática da pena de morte”. Assim o cineasta Werner Herzog dá início a cada episódio da série Corredor da morte. Diferentemente da maioria das pessoas, prisioneiros condenados à morte sabem exatamente quando e como vão morrer. Eles são informados do exato dia, hora e minuto, incluindo os procedimentos e rituais precisos de sua execução. Corredor da morte é uma série de documentários que conta fascinantes e controversas histórias de crime e pena de morte. A primeira temporada estreou em 2012. Agora Herzog volta com mais quatro episódios, todos passados no Texas, o estado dos EUA que mais executa condenados. Esta não é tanto uma série sobre a pena de morte, mas uma reflexão profunda e intrigante sobre os limites da experiência humana, partindo da pergunta: qual é a sensação de saber como e quando você vai morrer?

Depois de uma infância cheia de drogas e furtos, Douglas Feldman se forma na faculdade e viaja pelo mundo, antes de atirar fatalmente em um homem dirigindo um caminhão. Cerca de 30 minutos depois, ele mata a tiros outro homem, estacionado em um posto de gasolina. Festival de Locarno 2013.

Será exibido junto com o episódio “Darlie Routier”.

Werner Herzog

Nasceu em Munique, em 1942. É uma das figuras mais importantes do cinema mundial, e alcançou o reconhecimento logo com seu primeiro longa, Lebenszeichen, ganhador do Urso de Prata no Festival de Berlim de 1968. Aguirre, a cólera dos deuses (1972), estabeleceu sua relação de amor e ódio com Klaus Kinski, com quem realizou também Fitzcarraldo (1982) e Nosferatu o Vampiro da noite (1979). É diretor de documentários como O homem urso (2005).