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Em 2011, o artista visual Olafur Eliasson (Inhotim, Serpentine Pavillion) realizou várias instalações na cidade de São Paulo. A partir do convite ao prazer em olhar e da exploração dos processos perceptivos e sensoriais das obras de Eliasson, o cineasta Karim Aïnouz (Madame Satã, Praia do Futuro) construiu um registro poético único. Filmando aos domingos, ele passeou sua câmara pelas intervenções, traçando reflexões visuais, por vezes carinhosas, por vezes críticas, entre a redescoberta da alegria de olhar a cidade, proposta por Eliasson, e a vida e o lazer nos espaços de São Paulo.
Karim Ainouz
Nasceu em Fortaleza. Graduou-se em arquitetura pela UnB e cinema pela NYU. Estreou na direção de longas com Madame Satã (2002), exibido na mostra Um Certo Olhar de Cannes. Seguiram-se O céu de Suely (2006), melhor filme no Festival do Rio, Viajo porque preciso, volto porque te amo (2010), codirigido com Marcelo Gomes, O abismo prateado (2011), exibido em Cannes, e Praia do Futuro (2014), selecionado para a competição de Berlim.
