Publicado em 08/10/2017

Texto: Carol Matheus

Fotos: Eduardo Rocha

Em uma tarde de domingo ensolarado o filme Copa 181, conseguiu lotar a sala, onde o público permaneceu em sua grande maioria até o final do debate.  O diretor Damon Lacerda iniciou a conversa comentando da importância do tema do filme em meio as quebras de Tabu, e como ele se porta presente nos dias atuais em que parece que estamos revivendo a censura da ditadura.

Os atores revelaram que a escolha de participarem do projeto, se deu por ser um trabalho sensível, e como foi desafiador para eles como atores e a busca de viverem personalidades completamente diferentes a eles. O ator Silvéria Pereira relata da importância do filme, ainda mas em meio de tudo que estamos vivendo no campo da arte, onde não podemos falar sobre determinados assuntos.

Carlos Takeshi comenta que o filme é um relato real da vida e do cotidiano, além de todos os lugares que a história se encaixa. O ator ainda complemente que Copa 181 não é um filme sobre homosexualidade, nem sobre sexualidade e sim sobre respeito. Um dos assuntos abordados foi sobre a produção ser de baixo orçamento e não deixa transparecer em nada graças a produção, e como a preocupação em fazer um projeto legal e respeitoso com os artistas e com a obra.

A produtora Marina Trindade conta que por ter sido um filme de baixo orçamento, a escolha da equipe tem que ser feita por amor à arte, pois toda dificuldade que vem ao longo do caminho o que o faz ser um cinema guerrilha, então tudo é feito através do amor à arte. O final do debate se deu com a declaração de Damon sobre a escolha do filme, em mostrar um ambiente microscópio das saunas, onde as pessoas frequentam por diversos motivos e não necessariamente por motivos sexuais.



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