Publicado em 16/10/2016

Quatro júris irão escolher os melhores filmes do Festival do Rio 2016. Concorrem ao troféu Corcovado, os longas, documentários e curtas das mostras Competição e Novos Rumos, da Première Brasil. Outro comitê de jurados vai decidir os os filmes dedicados ao universo gay que vão receber o prêmio Felix, que chega à sua terceira edição este ano. E completa a competitiva o Prêmio FIPRESCI, homenagem entregue pela Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica. 

A cerimônia de premiação acontece no dia 16 de outubro, no Espaço BNDES (Av. República do Chile, 100 – Subsolo - Centro).


A mostra Competitiva da Première Brasil tem como presidente do júri, o diretor artístico da Semana da Crítica de Cannes (desde 2012) e presidente do Aides aux Cinémas du monde (CNC, Institut Français) desde 2016. Charles Tesson é também crítico de cinema para a Cahiers du Cinéma desde 1979. É autor de livros sobre Satyajit Ray, Luis Buñuel e Akira Kurosawa.

A segunda jurada é a cineasta Maria Augusta Ramos, diretora de filmes como Desi (2000), Justiça (2004), Juízo (2007), Morro dos Prazeres (2013) e Futuro junho (2015). Em 2014, ela recebeu a Prêmio Marek Nowicki da Helsinki Foundation of Human Rights pela sua obra.

Rodrigo Santoro também participa da seleção. O ator ganhou por duas vezes o Candango no Festival de Brasília, por Bicho de sete cabeças (2000) e Meu país (2011) e atuou em filmes como Abril despedaçado (2001), Carandiru (2003), Simplesmente amor (2003), 300 (2006), Os desafinados (2008), Che (2008), Heleno (2011), Os 33 (2015) e Dominion (2016).

Completa o júri a diretora de cinema e tevê, Sandra Kogut. Ela fez sua estréia em longas com o documentário Um passaporte húngaro (2001) e com Mutum (2007), participou da Quinzena dos Realizadores de Cannes.


O júri da mostra Nova Rumos, a seleção paralela da Première Brasil é formado pela diretora-adjunta do Festival de Curtas de São Paulo, Beth Sá Freire; o ator Erom Cordeiro, que atuou em filmes como Vingança (2008), Heleno (2010), O palhaço (2011) e Um filme francês (2015); e a diretora, montadora e produtora carioca, Marina Meliande.


Três jurados fazem parte do juri de seleção do prêmio Felix. Gilson Parker, que atua na área da difusão das artes visuais do SESC-SP, é Gerente Geral do CineSESC e também coordena o Projeto Tchorfland, que retratará 20 anos da militância LGBT em São Paulo. A produtora do Festival de Cinema Brasileiro de Paris, Toronto e Montreal, Katia Adler. E Milton Cunha, professor universitário, pós-doutor em narrativas culturais pela Escola de Belas Artes da UFRJ; jornalista, carnavalesco internacional e comentarista da TV Globo.

                   

O júri do Prêmio FIPRESCI vai contar com Filippo Pitanga, crítico, professor e editor-chefe do Almanaque Virtual e membro da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro; a jornalista Ivonete Pinto, doutora em cinema pela USP, editora das revistas Teorema e Orson, e sócia fundadora da Abraccine; e Klaus Edercrítico de cinema e autor de livros sobre Andrzej Wajda, Luis Buñuel, Andrei Konchalovski, Nagisa Oshima, entre outros, e Secretário Geral da Federação Internacional de Críticos de Cinema (FIPRESCI) desde 1987.




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