Publicado em 05/05/2017

  • Um dos destaques da Première Brasil do Festival do Rio 2016, o documentário Pitanga, apresentado fora de competição, está em cartaz nos cinemas. O longa-metragem é uma co-direção do cineasta Beto Brant e da atriz Camila Pitanga, filha do ator Antonio Pitanga.

O filme faz um passeio pelos 50 anos de trabalho de um dos atores mais versáteis do cinema nacional, que marcou presença em grandes filmes. O ator interpretou Mestre Coca no clássico “O Pagador de Promessas” (1962) escrito e dirigido por Anselmo Duarte, baseado na peça teatral homônima de Dias Gomes, único filme brasileiro a ganhar a Palma de Ouro em Cannes.

Participou ativamente do Cinema Novo na década de 1960. Foi filmado pelas lentes de Glauber Rocha em “Barravento” (1962) e em “A Idade da Terra” (1980). Cacá Diegues o dirigiu em “Ganga Zumba” (1963), “A Grande Cidade” (1966), “Quando o Carnaval Chegar” (1972), “Joanna Francesa” (1973), “Quilombo” (1984).

Antonio Pitanga também participou do clássico “Os Fuzis” (1964), do diretor Ruy Guerra. Interpretou personagens marcantes em “Menino de Engenho” (1965) e “Chico Rei” (1985), de Walter Lima Júnior. Nos anos 70, esteve em “Um Homem Célebre” (1974), de Miguel Faria Jr. E “Cordão de Ouro” (1977), dirigido por Antonio Carlos da Fontoura.

Subiu novamente o morro no enredo de “Rio Babilônia”(1982), de Neville de Almeida. E participou de uma das obras-primas de Joaquim Pedro de Andrade, a comédia “O homem do pau-brasil” (1982). E filmou com Fabio Barreto “Rei do Rio” (1985). Nas décadas seguintes, entrou na onda das cinebiografias, com “Mauá, o Imperador e o Rei”, de Sérgio Rezende (1999) e “Villa-Lobos, Uma Vida de Paixão”, de Zelito Vianna (2000), “Apolônio Brasil, o Campeão da Alegria”, de Hugo Carvana (2003) e “Zuzu Angel”, de Sergio Rezende (2006).

Assista ao depoimento do ator durante o Festival do Rio 2016.


E também os comentários do diretor Beto Brant.




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