Publicado em 01/10/2014

O mexicano Guillermo Arriaga, roteirista de Amores brutos e Babel, e diretor de Vidas que se cruzam, passou pelo Festival do Rio para lançar Falando com deuses, o primeiro longa-metragem da cine-série Heartbeats of the World, idealizada por ele. Na noite de segunda-feira, 29, antes da exibição do longa, ele também recebeu o prêmio FIPRESCI de Personalidade Latino-Americana do Ano, entregue pelo crítico de cinema José Carlos Avellar – que havia sido o homenageado do ano passado. 

No filme, nove diretores de diversas partes do mundo - entre eles Héctor Babenco, que explora a umbanda - montam um painel multicultural sobre a relação dos homens com suas religiões. Arriaga, um ateu convicto, também assina um dos episódios, intitulado God’s Blood.  Os próximos três filmes da série irão tratar de sexo, política e o consumo de substâncias - ilícitas ou não.  

“São temas profundos que não podem ser discutidos em um jantar, por exemplo. Senti a necessidade de explorá-los de forma colaborativa, através do olhar de diretores que admiro e que possuem uma marca própria”, conta Arriaga, que seguirá tratando dos próximos temas apenas como produtor, já que incluiu a si próprio na regra de não repetir os diretores.

Por Sara Stopazzolli




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