Publicado em 02/04/2015

O cinema perdeu um de seus maiores mestres, o diretor português Manoel de Oliveira, que faleceu no dia 2 de abril aos 106 anos.

Manoel começou no cinema ainda na década de 1930 e dirigiu seu  primeiro longa em 1942 – o hoje  clássico Aniki Bobó, na época um fracasso de público .

Desencantado,  só voltou a filmar em 1957 e permaneceu produzindo até o fim de sua vida. Foi diretor de mais de 50 filmes, entre eles Um filme falado, O sapato de cetim, O convento, Espelho mágico  e A carta, vencedor do Grande Prêmio do Juri no Festival de Cannes 1999.

Em 1997, o jornal francês Libération fez uma enquete entre cineasta de todo o mundo. A pergunta: por que você faz cinema? O português Manoel de Oliveira respondeu com um texto em forma de poesia, que assim começava: “Se me perguntarem por que faço cinema, logo penso: não perguntam antes se respiro?”.

O cineasta deixa um filme póstumo, o autobiográfico Visita ou memória e confissões, produzido em 1982, cuja intenção era ser exibido somente depois de sua morte




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