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Em 2013, Hissein Habré, ex-ditador do Chade, foi preso no Senegal, marcando assim o fim de uma longa batalha para os sobreviventes de seu regime. Acompanhado pelo presidente da Associação das Vítimas do Regime Habré Hissein, o diretor Mahamat Saleh Haroun vai ao encontro daqueles que sobreviveram a esta tragédia e que ainda carregam as cicatrizes do horror em seus corpos e almas. Através de sua coragem e determinação, as vítimas realizaram um feito inédito na história da África: conseguiram que um chefe de Estado fosse a julgamento. Seleção oficial do Festival de Cannes 2016.
Mahamat-Saleh Haroun
1960, Abéché, Chade. Filmografia selecionada: Maral tanie (cm, 1994), Bye-Bye Africa (Prêmio CinemAvvenire no Festival de Veneza, 1999), Letters From New York (cm, Festival de Roterdã 2001), Abouna (Quinzena dos Realizadores, Cannes 2002), Daratt (Prêmio Especial do Júri, Festival de Veneza 2006), Um homem que grita (Prêmio do Júri, Festival de Cannes 2010 e Prêmio Robert Bresson em Veneza) e Grigris (Festival de Cannes 2013).
