Publicado em 09/10/2013

O Centro Cultural da Justiça Federal recebeu na tarde de terça-feira (08) o debate sobre O exercício do caos, de Frederico Machado, filme que narra em tons de suspense a história de um pai que vive com as três filhas adolescentes em uma fazenda de mandioca.

Machado e o jornalista e professor Mauro Trindade, que mediava a mesa, começaram levantando a questão da produção de cinema no Maranhão e como ela vem se desenvolvendo nos últimos anos, com uma atividade pequena, mas forte.

O produtor Hilter Frazão destacou a importância de adaptar a feitura do filme aos recursos disponíveis. Com todo o pequeno orçamento vindo da produtora do diretor, a Lume Filmes, o processo de criação aconteceu de maneira muito livre, e as filmagens ocorreram sem um roteiro fechado, sendo pensadas através de sensações, símbolos, manifestações artísticas e conversas. 

Frederico Machado ainda agradeceu muito sua equipe por ter confiado e embarcado verdadeiramente no projeto, e sublinhou que O exercício do caos é fruto de um trabalho coletivo que continua mudando junto com quem o assiste. “Não fui eu que fiz, foram todas as pessoas. A vontade delas, o desejo, as experiências”, disse.

O público participou muito da discussão, e o realizador mostrou-se contente com o canal de comunicação estabelecido através do Cine Encontro: “Estarmos dentro do Festival é uma coisa maravilhosa, há essa possibilidade de mostrar o filme, conversar sobre ele, é incrível. E a mostra Novos Rumos é o cinema em que eu mais acredito, seus filmes têm uma verdade em si e no modo como são realizados”.

Texto: Juliana Shimada

Fotos: Txai Costa




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