Publicado em 06/09/2013

A lista da mostra competitiva da Première Brasil se completa com 16 curtas-metragens, que serão exibidos antes dos longas selecionados. São nove filmes de ficção e sete documentários, provenientes do Rio de Janeiro, Ceará, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Paraíba. Essa pluralidade traça um painel do que de melhor vem sendo produzido no formato no Brasil. Vale lembra que os curtas também concorrem ao prêmio do público. Então venha assisti-los e deixar seu voto!

Confira a seguir as sinopses dos filmes.

 

Curtas-metragens ficção

APOCALIPSE DE VERÃO, de Carolina Durão

Rio de Janeiro, 45°C, praias lotadas: apocalipse de verão! Daniel, 8 anos, está de férias na praia. Lá ele experimenta diversos mundos e se diverte entre a fantasia e a realidade. Um dia, o mar está cheio de algas tóxicas. A praia está imprópria! Será o fim do verão?!

 

ATÉ O CÉU LEVA MAIS OU MENOS 15 MINUTOS, de Camila Battistetti

Duas mães, três crianças, um carro; 15 minutos de percurso entre uma festa infantil e a chegada em casa, partindo de um aparentemente incontrolável caos até o extremo relaxamento, numa situação que oscila nos limites indiscerníveis entre documentário e a ficção.

 

O CAMINHÃO DO MEU PAI, de Mauricio Osaki

Depois de enfrentar problemas na escola a pequena Mai Vy pede para passar o dia com seu pai, que dirige seu caminhão pelas estradas do Vietnã, em que transporta agricultores. Ele a nomeia sua assistente e ela passa a recolher o dinheiro dos passageiros. Tudo vai bem até que ela descobre uma segunda atividade de seu pai. É então que percebe que certo e errado são conceitos amplos.

 

CINE CENTÍMETRO, de Dannon Lacerda

O retorno de Pedro à sua cidade natal traz à tona memórias da infância com seu primo Ari, e a relação estreita e afetiva que mantinham com o cinema local.

 

GRAÇA, de Anna Clara Peltier

Graça é uma atleta de nado sincronizado que tenta superar o seu próprio corpo. Debaixo d’água, ela mergulha no seu mundo interior.

 

O HOMEM SENSORIAL, de Eugenio Puppo

Gunnar tenta estabelecer uma relação com a natureza do lugar que habita. Mas uma inesperada visita altera o rumo das coisas.

 

NÃO ESTAMOS SONHANDO, de Luiz Pretti

Sim, nós faremos um mundo. Não estamos sonhando. Luta a luta o faremos, peça por peça o faremos, pedaço por pedaço o faremos. Não estamos sonhando.

 

PARQUE SOVIÉTICO, de Karen Black

Amor é guerra fria. Um casal discute seu relacionamento em parque de Berlim. Cada um quer seguir caminhos diferentes. Amor é guerra fria.

 

TREMOR, de Ricardo Alves Jr.

Um dia na vida de um homem. Ele procura por sua mulher, ele busca respostas, ele busca vida.

 

Curtas-metragens documentário

CONTOS DA MARÉ, de Douglas Soares

Lendas urbanas, memórias de uma família e do local onde moram. Uma história de lobos, cobras e porcos para uma complexa Maré.

 

CONTRATEMPO, de Bruno Jorge

Crônica músico-visual de um pequeno boteco numa rua simples de Manaus, onde o brega dita seus próprios contratempos.

 

EFEITO CASIMIRO, de Clarice Saliby

Março de 1980, 5h20 da manhã: 10 mil pessoas esperam um disco voador. Uma história que mais parece ficção científica aconteceu no município de Casimiro de Abreu, Rio de Janeiro, um Woodstock ufológico brasileiro. 

 

JESSY, de Paula Lice, Rodrigo Luna e Ronei Jorge

Jéssica Cristopherry. Assim se chamavam todas as personagens da infância de Paula Lice. Atriz, dramaturga e mulher cis, ela conta com o apoio das madrinhas para resgatar Jéssica e realizar o desejo de ser transformista.

 

MALUNGUINHO, de Felipe Peres Calheiros

Malunguinho liderou o quilombo do Catucá, nos arredores de Recife, no início do século XIX. Apesar de ter sido assassinado em 1835, ainda hoje é cultuado pelos praticantes da Jurema Sagrada, religião de matriz indígena com influências africanas do nordeste do Brasil.

 

A QUEIMA, de Diego Benevides

No universo mítico que permeia os canaviais, entre sensações e tradições relativas à queima da cana-de-açúcar, nasce um personagem misterioso. Nos três dias que antecedem a queima, Macário surge para impedir o fogo.

 

A ÚLTIMA FRONTEIRA, de Diogo Faggiano

Um retrato íntimo de um recanto perdido na Sumatra Ocidental.



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